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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 6 de julho de 2011 - 09h23

Moagem brasileira Sinais de que a safra de cana-de-açúcar no Brasil será menor do que a prevista inicialmente voltaram a elevar as cotações do açúcar na bolsa de Nova York. Os papéis com vencimento em março encerraram o pregão a 26,94 centavos de dólar por libra-peso, alta de 44 pontos. Dados da União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica), citados pela Bloomberg, indicam que a produção do Centro Sul do Brasil recuou quase 25% nesta safra na comparação com a temporada anterior. Citando informações da consultoria Datagro, a Bloomberg informa que a oferta de cana na região vai declinar pela primeira vez em dez anos no país. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal fechou ontem com alta de 0,81%, R$58,31 por saca. Dia de alta Os contratos futuros do grão arábica negociados no mercado americano encerraram em alta no pregão de ontem. Na bolsa de Nova York, os papéis com vencimento em setembro fecharam a US$2,6960 por libra-peso, com alta diária de 595 pontos. Segundo analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, foi a maior alta em três semanas. O resultado, afirmam eles, mostra que ainda há alguma "vida" no mercado de café, que teve a pior queda em quase cinco meses no mês passado. Mas a continuidade do período altista nos preços não é certa, já que não há expectativa de grandes novidades no mercado. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq para o café (saca de 60 quilos) ficou em R$473,99, com alta diária de 0,96%. No mês, o grão acumula perda de 5,50%. Demanda asiática As condições das lavouras de milho dos EUA melhoraram na semana passada. De acordo com o Departamento de Agricultura do país (USDA), citado pela Bloomberg, cerca de 69% da área plantada estava em condições boas ou excelentes até o domingo, comparado aos 68% da semana anterior e aos 71% do mesmo período do ano passado. O USDA afirmou ainda que a reprodução do cereal já ocorre em 6% da área plantada em 18 Estados americanos, contra a média de 12% entre 2006 e 2010. Em Chicago, os papéis para setembro encerraram com alta de 18,75 centavos de dólar, a US$6,2550 por bushel, devido à demanda asiática, segundo a Dow Jones. No mercado doméstico, o indicador Cepea/ BM&FBovespa o milho ficou em R$30,92 por saca, com alta de 0,62%. Clima nos EUA O receio de que o tempo úmido possa reduzir o ritmo de colheita de trigo nas grandes planícies americanas fez com que os contratos futuros do cereal tivessem o maior ganho em quase sete semanas nas bolsas americanas. Em Chicago, o contrato para entrega em setembro fechou a US$6,3550 o bushel, com valorização de 23,25 centavos de dólar. Em Kansas, onde se negocia o trigo de melhor qualidade, o mesmo vencimento teve alta de 15,25 centavos e fechou a US$7,36 por bushel. Segundo especialistas ouvidos pela Bloomberg, parte de Kansas, o maior Estado produtor de trigo de inverno dos Estados Unidos, pode ter fortes tempestades por dois dias. No mercado do Paraná, o trigo caiu 0,41% e fechou a R$26,65 por saca, segundo o Deral, da Secretaria de Agricultura do Estado. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 6 de julho de 2011.
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